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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Marina defende MT Legal e elogia Governo de Maggi

Senadora destaca política ambiental e diz que PV tem autonomia para decidir apoio a Mauro Mendes
A pré-candidata à Presidência da República pelo PV, senadora Marina Silva, defendeu, em entrevista coletiva no começo da noite desta terça-feira (4), no Hotel Intercity, em Cuiabá, a implantação do Programa MT Legal, para regularizar o cadastramento de propriedades rurais, garantindo o desenvolvimento sustentável e o combate ao desmatamento.

O programa foi criado pelo ex-governador Blairo Maggi (PR) e aprovado pela Assembleia Legislativa, mas não entrou em vigor por questões de ordem administrativa. Marina veio a Cuiabá para participar de um evento promovido pela Assembléia de Deus. Ela é evangélica.

A implantação do programa terá duas etapas. A primeira consiste no Cadastro Ambiental Rural (CAR), que nada mais é do que o registro dos imóveis rurais junto à Secretaria Estadual de Meio Ambiente, por meio eletrônico, para fins de controle e monitoramento. A segunda fase do processo é o Licenciamento Ambiental Único.

Durante a entrevista, Marina elogiou a gestão do republicano Maggi. Lembrou que, recentemente, houve uma redução de 72% no desmatamento de Mato Grosso, provando que é possível desenvolvimento com proteção ao Meio Ambiente.

"A redução do desmatamento caiu drasticamente, após a realização da Operação Curupira. Hoje, vejo que o problema ambiental em Mato Grosso se resolve com a implantação do MT Legal", afirmou a senadora.

Política

Em pré-campanha, a senadora participou de um encontro da igreja Assembleia de Deus, do qual é seguidora. Ela afirmou que participa de encontros evangélicos desde 2007, mas descartou aproveitar as reuniões para fazer política partidária. Marina afirmou nunca fez ou fará os cultos de palanque eleitoral.

Sobre o apoio do PV à pré-candidatura do empresário Mauro Mendes (PSB) ao Governo de Mato Grosso, Marina afirmou que os diretórios estaduais têm autonomia para definir apoio aos projetos que atendam os anseios da sigla, principalmente no que tanque ao desenvolvimento sustentável.

"O diretório nacional orientou que nos Estados tivessem candidatura própria ao Governo do Estado. No entanto, como aqui em Mato Grosso não foi possível, o diretório estadual tem autonomia relativa para decidir sobre qual candidatura apoiar", afirmou a senadora.

Ficha Limpa

Afastada do Senado temporariamente, Marina Silva afirmou que deve retornar ao Congresso Nacional para votar o projeto "Ficha Limpa".

"Me afastei do Senado temporariamente, sem remuneração, por entender que precisava de mais tempo. Como posso retornar ao cargo a qualquer momento, voltarei para votar a favor do projeto Ficha Limpa, mesmo entendendo que algumas alterações subtraíram o rigor no combate da ilegalidade", disse.

Fonte: Midianews

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