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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Eder justifica derrota de Dilma em MT: “não é hora de buscar culpados”

A derrota da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) no primeiro e segundo turno em Mato Grosso tem provocado uma verdadeira “ressaca” eleitoral nas lideranças políticas no Estado.


Enquanto o presidente do DNIT, Luiz Pagot, que esteve na coordenação geral da campanha, tenta imputar a culpa pela derrota petista a prefeitos, aliados e até ao governador Silval Barbosa (PMDB), apontando falta de empenho, e citando que até em sua principal base eleitoral, Matupá, Serra saiu vitorioso. O secretário-chefe da Casa Civil, Eder Moraes, justifica a derrota de Dilma Rousseff.


Em nota encaminhada a imprensa nesta segunda-feira, Eder Moraes aproveitou para sutilmente, rebater as críticas disparadas por Pagot, durante apuração dos votos no último domingo (31). Apesar de nenhum momento citar o nome do diretor do Dnit, Eder afirmou que "foi um erro” a coordenação da campanha de Dilma em Mato Grosso não ter ficado sob o comando do governador eleito Silval Barbosa, embora acredite “que não é hora de ficar buscando culpados pela derrota da presidente".


Como defensor efêmero do governo estadual, o secretário creditou como fator para a derrota, o tratamento dispensado ao agronegócio mato-grossense. Segundo ele “os ruralistas sentiram-se afrontados por políticas públicas de crédito totalmente incoerentes” e não foi levado em conta que o setor responde por mais de 70% da economia no Estado.


Em meio a divergências de quem foram os culpados pela derrota do Partido dos Trabalhadores no Estado, em um ponto Eder e Pagot concordam, não houve sensibilidade com os ruralistas que na última semana vivenciaram um festival de apreensões e arrestos de máquinas agrícolas. Segundo eles, é um dos fatores que contribuiu, e muito, para José Serra (PSDB), vencer e inclusive ampliar a vantagem sobre Dilma, que perdeu em Mato Grosso por 33 mil votos.

Confira nota na íntegra emcaminhada via assessoria de imprensa

O secretário-chefe da Casa Civil , Eder Moraes, disse nesta segunda-feira (01.11) que não é hora de ficar buscando culpados pela derrota da presidente Dilma Roussef em Mato Grosso. Segundo ele, vários fatores contribuíram para este cenário. "Por exemplo, foi um erro estratégico a coordenação da campanha em Mato Grosso não ter ficado sob o comando do governador eleito Silval Barbosa”, preferindo não entrar em detalhes do porque dessa decisão.

Outro fator levantado por Moraes foi o tratamento dispensado ao agronegócio mato-grossense. "Os ruralistas sentiram-se afrontados por políticas públicas de crédito totalmente incoerentes com o setor que responde por mais de 70% da economia de Mato Grosso”. O secretário se refere ao festival de apreensões e arrestos de máquinas agrícolas ocorrido na última semana.

“Não houve sensibilidade para o momento, pois o correto seria prorrogar esses contratos, haja vista que o setor precisa produzir e colher para fazer frente a suas despesas”, comentou Eder Moraes.

O secretário da Casa Civil explica que “tentamos ainda agenda no Ministério da Fazenda para ajudarmos o setor, e o governador Silval Barbosa está acompanhando e auxiliando os agricultores”. Moraes enfatiza que a pedido da Famato, o governador provocará reunião entre o Ministro da Fazenda e representantes do setor rural de Mato Grosso.

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