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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Superbacteria afeta funcionamento de hospital no norte de Mato Grosso

O Hospital Municipal de Alta Floresta, cidade do Norte de Mato Grosso, encontrou uma bactéria super resistente, e esta encontrando dificuldades para combatê-la. O diretor do hospital, José Marcos, informou que o hospital estará, inclusive, paralisando algumas atividades como forma de prevenção, e que estará sendo feita uma desinfecção em todo o hospital. Trata-se de bacteria acinetobacter baumannii, que em 1996 afetou a Universidade de Campinas (Unicamp). A basctéria sobreviveu 14 dias em ambiente improprio pra ela.

“Nós vamos fazer um tratamento de choque agora em função de ter identificado uma bactéria que esta consumindo mais medicamento do que o que deveria. Devemos agora buscar apoio de outras áreas, como a parte de vigilância epidemiológica, de laboratório, pra identificar com o que estamos trabalhando e paralelamente estamos fazendo uma desinfecção em todo o hospital para que ele esteja realmente protegido e dar segurança aos pacientes que estão sendo atendidos" – frisou.

A questão das superbactérias vem dominando as discussões médicas. A ultima foi a KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase), que seria responsável por pelo menos 18 mortes no Distrito Federal e se tornou resistente a antibióticos. Superbactérias semelhantes têm sido identificadas em outros lugares. O caso mais recente a ganhar repercussão mundial é do NDM-1, enzima que fortalece as bactérias perante medicamentos usados para combater infecções graves, causadas por outras bactérias resistentes.

Muitos especialistas relativizam a possibilidade de superbactérias se tornarem uma calamidade global, mas advertem para sua rápida proliferação. "Em muitos casos, temos portadores (da bactéria) que não estão nem ficarão doentes. Mas ela se espalha muito rapidamente" – disse Giuseppe Cornaglia, microbiologista da Universidade de Verona, em recente entrevista a BBC Brasil para comentar o caso.

Em Alta Floresta, o diretor do Hospital Municipal informou que existe uma grande possibilidade de que seja reduzida algumas atividades que são eletivas, as emergências continuaram a ser atendidas. José Marcos informou que esta paralisação será de aproximadamente 15 dias, mas ainda não tem a informação de quando terá início esta paralisação.

24Horas News

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