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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Júlio: minha cara dói em subir escadas do Paiaguás

O deputado federal eleito Júlio Campos (DEM) se diz constrangido em encarar o governador Silva Barbosa (PMDB) após a disputa eleitoral de 2010, em que ambos estiveram em lados opostos. Sem papas na línguas, o experiente ressalta que o constrangimento será inevitável se tiver de subir as escadas do gabinete governamental.

“Me sinto constrangido de subir as escadarias do Palácio Paiaguás e encarar um governador, o qual fomos contra há menos de um ano. Dói minha cara, não pela figura de Silval Barbosa (PMDB), do qual sou amigo e o apoiei para deputado estadual, e apesar da minha vontade de aliar ao governador em 2010 estivemos em lodos opostos pelo fortalecimento do palanque de Serra no estado, agora voltar atrás é difícil”, afirmou.

Apesar de se dizer envergonhado com a discussão acerca do convite feito ao DEM de compor o staff de Silval, Julio Campos destacou que é preciso conversar com o governador para que haja entendimento, principalmente, sobre as eleições de 2012 e 'sondar' o comportamento com os democratas dentro do governo.

“Temos uma disputa no próximo ano e precisamos ter uma conversa clara com Silval. Além disso, indo para o governo diminui nossas chances de candidatura própria em 2014 ao governo. É uma decisão para ser discutida de forma consciente, porque estamos partindo para um projeto sem retorno. Se formos para o governo teremos de defender o governo, não dá para ir pela metade”, declarou, ao alegar que apesar de seu posicionamento apoiará a decisão tomada pelo partido.

Júlio lembrou que também se sentiu constrangido na época em que o partido decidiu pelo apoio ao PSDB, mas acabou acatando a indicação da sigla democrática, que tinha a missão de seguir a composição nacional e fortalecer a candidatura de José Serra no estado.

“Era o político mais constrangido naquela época (2010) por ter de subir no palanque de Wilson Santos, Thelma de Oliveira e Antero Paes de Barros, mas tivemos de deixar o passado de lado. Agora voltamos a discutir mais uma situação constrangedora”, sintetiza.


Olhar Direto

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