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quinta-feira, 10 de março de 2011

Progressistas não decidem rodízio e Deucimar adia sonho de ir à AL


O vereador Deucimar Silva parece ter colocado um freio nos planos de deixar a Câmara de Cuiabá para assumir uma vaga na Assembleia, onde aparece como primeiro suplente do PP. Ele havia anunciado que renunciaria ao cargo no Legislativo municipal no dia 1º de março, mas nesta quarta (9) disse que ainda está aguardando uma decisão do partido. "Isso é uma decisão das lideranças. Eu tenho dois anos de mandato pela frente na Câmara e outros quatro no Estado, não tem porque ter pressa", ponderou.

A proposta para que ele deixasse a Câmara e ocupasse uma vaga na AL partiu do presidente da Casa, deputado José Riva (PP), que ponderou, contudo, que as articulações precisam ser bem feitas, para que Deucimar atue ao menos seis meses por ano no lugar de um dos cinco titulares do partido. Poderiam entrar no rodízio, além do próprio Riva, que garantiu que pretende se incluir na manobra, os deputados Airton Rondina, o Português, Ezequiel Fonseca, Walter Rabello e Luizinho Magalhães, que assumiu a cadeira do eleito Antonio Azambuja, que deixou o cargo para comandar a secretaria de Estado de Esportes e Lazer.

Riva promete entrar no rodízio para abrir vaga para Deucimar

Apesar da demora nas negociações e do aparente desânimo, Deucimar garantiu que não desistiu da AL. "Eu estive viajando e ainda não tive tempo de conversar com o pessoal do partido sobre isso", disse. Se realmente renunciar ao mandato na Câmara, o vereador beneficiará com o cargo de titular o colega de partido Marcus Fabrício, que no pleito de 2008 obteve exatamente a mesma quantidade de votos que ele (3.524), mas acabou ficando como suplente por ser mais jovem. Hoje Fabrício atua temporariamente na vaga deixada por Levi Machado, que se licenciou por motivos de saúde.

Outro progressita que está na torcida para que Deucimar deixe o cargo é o suplente Juca do Guaraná. Isso porque ele também ganharia uma vaga na Câmara com a saída do colega de sigla. Ele já atuou na Casa por quatro meses, durante uma outra licença médica de Levi. Na época, os progressistas fizeram uma negociação para que Fabrício cedesse a vaga, possibilitando que mais nomes do partido fossem beneficiados com o rodízio.

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