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segunda-feira, 21 de março de 2011

Ussiel deixa o comando do PSDB e defende candidatura própria


O ex-presidente do diretório do PSDB de Cuiabá, Ussiel Tavares, que passou o cargo neste domingo (20) para o deputado estadual Guilherme Maluf, defendeu o lançamento de uma candidatura própria do partido nas eleições de 2012. "Desde a época do Roberto França e do Dante (de Oliveira) que nós comandamos a Capital, não podemos deixar passar em branco", pontuou. O mais cotado, até o momento, é o próprio Maluf. "Mas isso não impede que novos nomes sejam procurados", poderou.

A opinião do presidente é divergente a defendida por outras lideranças tucanas, como o secretário-geral do diretório estadual, Aparecido Alves, o Cido. Ele argumenta que o PSDB teria uma dívida com o prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), e, por isso, deveria apoiar a candidatura dele à reeleição. Galindo passou a administrar a cidade no final de março do ano passado, depois que Wilson Santos (PSDB) deixou o comando do Palácio Alencastro para disputar, sem sucesso, o Governo.

Para Ussiel, a derrota de Wilson é justamente o motivo para que o partido se organize para "reconquistar" a cidade. "O mau desempenho na eleição estadual fez o partido enfraquecer", avalia. O ex-prefeito da Capital amargou a terceira colocação na corrida ao Paiaguás e uma das maiores rejeições do eleitorado, depois de ter uma gestão conturbada à frente da Capital. O presidente, entrentanto, pondera que a prefeitura já passava por problemas antes do PSDB assumir o comando. "Algumas críticas foram infundadas, a administração já passava por uma crise, mas claro que isso expôs as fragilidades da gestão", ponderou o tucano, que chegou a atuar como procurador-geral do município.

Outro desafio que Maluf terá pela frente, segundo ele, será levar o PSDB novamente para o cenário dos partidos de oposição ao governador Silval Barbosa (PMDB). "Precisamos buscar lideranças que tirem o partido desse lugar comum. Fomos eleitos para ser oposição", pontuou Ussiel. Ele ponderou, entretanto, que o partido não pretende levar este posicionamento ao extremo. "Não com cobranças extremas, mas com um maior acompanhamento das ações do governo", ressaltou. O problema é que Maluf defende justamente uma maior aproximação com Silval.


RD News

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