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terça-feira, 22 de junho de 2010

Cuiabá tem o segundo menor índice de fumantes no Brasil

Dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) revelaram que Cuiabá é a capital brasileira com o segundo menor índice de fumantes no Brasil, com 11,2% da população. Isto representa uma população de pouco mais de 55,5 mil habitantes que mantém o vício do cigarro. Cuiabá só perde para Aracaju (SE), com 8% de fumantes. A tendência, de acordo com a pesquisa, é de queda.

Atualmente, o índice de fumantes no Brasil caiu de 16,2% para 15,5%. Esta taxa é bem inferior às de Argentina e Estados Unidos, onde 35% e 40% da população são dependentes da nicotina, respectivamente, segundo o Ministério da Saúde. A maior queda no uso do cigarro no País ocorreu na faixa etária dos 35 aos 44 anos. Em 2006, 19% da população nessa idade era dependente do tabaco. Em 2009, a proporção foi reduzida para 15,1%.

O uso do tabaco no Brasil vem caindo há mais de duas décadas, segundo a Vigitel. Em 1989, 33% da população fumava, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Nesta pesquisa foram entrevistados 54 mil adultos e revelou que 19% dos homens e 12,5% das mulheres fumam no Brasil. "O Brasil é um dos países com maior êxito no combate ao tabagismo. Foi uma queda muito expressiva no número de fumantes em um tempo muito curto", afirma a coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta.

O Ministério lista a proibição de publicidade do tabaco, o aumento de impostos sobre o produto e a inclusão de advertências mais explícitas sobre os efeitos danosos do fumo nos maços de cigarro como principais trunfos na redução do índice de fumantes.

Além do ato de fumar em si, a Vigitel avaliou pela primeira vez a frequência de fumantes passivos na população. O levantamento aponta que 13,3% dos brasileiros não fumantes moram com pelo menos uma pessoa que costuma fumar dentro de casa. Além disso, 12,8% das pessoas que não fumam convivem com ao menos um colega fumante no local de trabalho.

O Instituto Nacional do Câncer informa que pelo menos 2,6 mil não-fumantes morrem no Brasil por ano devido a doenças provocadas pelo tabagismo passivo. Pessoas que não fumam, mas enfrentam essas condições, têm 30% de chances a mais de desenvolver câncer de pulmão e 24% a mais de sofrer infarto e doenças cardiovasculares.

Um comentário:

  1. Prezado Edivaldo Ribeiro,

    Hoje (26/10/2011) por volta das 22 horas tive o desprazer de assistir o despreparo de policiais civis de Várzea Grande(espero que sejam minoria)que abordaram um trabalhador que dirigia uma Kombi de vendas de pamonha (o veículo estava todo caracterizado com propaganda de PAMONHA) logo após a Ponte Sérgio Mota e retiraram o motorista sob pancadas. Um Policial Militar que estava retornando do serviço e tentou intervir foi recebido com um tiro para o alto e recebeu "ordens" para afastar-se do local. Em seguida os tais policiais civis algemaram o TRABALHADOR e ligaram para a PM que compareceram com uma viatura. Detalhe: os policiais civis estavam em um carro particular ou descaracterizado e não estavam com nenhuma identificação.Motivo do espancamento do trabalhador...PASMEM! A Kombi havia fechado o veículo dos policiais civis...Senhor Secretário de Segurança e Senhor Secretário de Justiça e Cidadania até quando iremos conviver com essas violações dos direitos humanos dos trabalhadores???
    Ronan Jackson Costa é advogado e professor de Direito Constitucional

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