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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Balneário da Salgadeira registra intensa movimentação no fim de semana

Com acesso liberado pela Justiça, o Balneário da Salgadeira, a 40 quilômetros de Cuiabá, voltou a registrar movimentação de centenas de pessoas à procura de lazer e, principalmente, para fugir das altas temperatura. A região da Salgadeira dispõe de várias cachoeiras e riachos refrescantes, além de trilhas ecológicas que levam a pontos de contemplação da natureza do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. “Trata-se de um lazer acessível a classes menos favorecidas, financeiramente. O movimento é constante e pacífico, e não sofreu redução” – informou José Carlos Bazan, o “Pardal”, administrador do complexo.

A movimentação na Salgadeira tem sido rotineira no lugar há anos, por se caracterizar em local de fácil acesso por rodovia pavimentada, a Emanuel Pinheiro: "A população de Cuiabá tradicionalmente aporta nesse balneário aos sábados e domingos, ou durante os feriados, geralmente atraída pela oferta de lazer barato e as próprias belezas do cenário chapadense. O local esteve interditado, mas a ordem judicial acabou suspensa.

Pardal informou que não existe hoje qualquer parecer desfavorável à Associação de Defesa do Rio Coxipó, a Aderco, que administra o complexo turístico. As ações ambientalistas que a entidade desenvolve no miolo do balneário e seu entorno, foram assegurados pelo juiz Antônio Horácio da Silva Neto.

José Carlos ressalva ainda que foi apresentado ao Conselho Municipal de Meio Ambiente, durante a última reunião, uma síntese do Projeto de Adequação de Exploração Turística no Terminal da Salgadeira, com propostas compa tíveis às exigências legais dos órgãos ambientais. O documento final vai ser entregue esta semana à Promotoria de Meio Ambiente e ao Juizado Ambiental. "O objetivo é preservar, proteger tudo por aqui. Natureza é a maior riqueza do homem, e é preciso que ele se conscientize disso" - disse

O administrador exibiu uma imagem feita por satélite, em 71, onde é enfocada grande área desmatada da Salgadeira, enquanto a realidade atual, com imagens do ano de 2010, descreve, já aponta que a região foi tomada de verde, "portanto de acordo com os princípios de proteção à mata nativa local, bem preservada".

Sobre a proibição de funcionamento dos restaurantes no local, ele é taxativo: "Essa interdição foi extensiva aos estabelecimentos comerciais lotados na Salgadeira. É uma decisão judicial, o que já implica em acatamento imediato. Os que insistem nessa atividade vão ser penalizados com multas diárias. Estão cientes disso".

Pelas adequações elaboradas, ele observa, e que serão apresentadas oficialmente em documento ao Conselho Municipal de Meio Ambiente, nenhum restaurante terá sede funcional na Salgadeira: "O projeto extingue esse tipo de atividade do local".

24Horas News

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