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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Sou fiel ao partido, mas vou votar em quem eu quiser, garante Taques

Ainda sem entender os motivos que deram origem ao boato de que poderia deixar o PDT, o senador eleito Pedro Taques reforça a afirmação de que permanecerá na legenda, ressaltando que se filiou à sigla por escolha própria baseado em sua afinidade com a ideologia pedetista. “Algumas pessoas não aceitam que eu ganhei a eleição”, afirmou, sem querer criar especulações sobre o boato.

“Eu sou um homem de partido”, destacou, lembrando que a fidelidade partidária é um dos preceitos, não só da política, mas previsto na própria legislação. Diante disso, ele afirma que, no Congresso, agirá de acordo com as decisões de sua legenda. No entanto, ressaltou que, além do partidarismo, tem consciência e liberdade para tomar decisões.

Apesar de se garantir fiel ao PDT, quando o assunto é o segundo turno das eleições presidenciais, ele deixa bem claro como pretende usar a liberdade de que fala. “Eu escolho em quem eu voto”, frisou. Isso porque a legenda compõe a base da candidata à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff (PT), que esteve no Estado durante a campanha eleitoral apoiando o governador reeleito Silval Barbosa (PMDB). Taques integrava a chapa encabeçada pelo candidato ao Paiaguás, Mauro Mendes (PSB), que pouco pode contar com o apoio da presidenciável e prometeu devolver o mesmo empenho nesta fase das eleições.

Assim que confirmou sua eleição, o senador eleito foi convidado, juntamente com os candidatos dos partidos da base aliada da petistas eleitos em todo o país, para uma reunião com Dilma. Taques se sentiu no direito de recusar o convite dizendo que a candidata nem sabia de sua existência e vem se mantendo em campo neutro neste segundo turno.

O ex-procurador da República disputou com êxito seu primeiro cargo eletivo neste ano e já começa a se destacar junto à cúpula nacional do partido. Depois das eleições, ele já se reuniu com lideranças do PDT, incluindo o presidente da executiva nacional da legenda, o ministro do Trabalho, Carlos Luppi, e com senadores eleitos do PT. O mesmo ocorre no Estado, que até a confirmação nas urnas seguia incrédulo no projeto de Taques, que era apontado apenas como quarto colocado nas pesquisas de intenção de voto. Nesta terça (26), ele foi homenageado na Câmara de Cuiabá com uma moção de aplausos indicada pelo vereador Adevair Cabral (PDT).

RD News

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