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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Polícia conclui inquérito sobre morte de casal que foi assassinado de forma macabra


A Polícia Civil concluiu nesta segunda-feira (25) o inquérito do duplo homicídio contra o casal José Amadeu Gomes da Silva, 51 anos, e Maria Teresa Pinheiro Dickel, 56 anos. O crime ocorreu em dezembro de 2009, em Rondonópolis, e teve detalhes considerados pela polícia como “macabros”. José Amadeu desapareceu no dia 14 de dezembro, no dia 25 do mesmo mês, seu corpo foi encontrado em estado de decomposição às margens do Córrego Queixada, na região do bairro Vila Rica, após ser morto por asfixia. Já Maria Teresa, teria desaparecido um dia depois, 15 de dezembro, e foi localizada no dia 19, parcialmente enterrada, num terreno baldio, no bairro Novo Universitário, há aproximadamente três quadras de sua residência.
Conforme o inquérito, Claudiomiro Martins Mendes, 49 anos, foi considerado culpado pela morte do casal. Após seis meses de investigações, a polícia descobriu que Claudiomiro tinha um caso com Maria Tereza, que vinha passando por uma má fase no casamento com José Amadeu. Ainda de acordo com as investigações, a mulher teria um valor de R$ 17 mil a receber junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e, com esse dinheiro, pretendia fugir com o amante. Foi aí que os dois planejaram a morte de José Amadeu. Contudo após o primeiro crime, temendo ser descoberto, Claudiomiro decidiu matar também Maria Teresa. Para ocultar o cadáver ele a enterrou com as próprias mãos.
A polícia chegou a suspeitar da participação do filho da vítima, mas ficou constatado nas investigações que ele não teria envolvimento com o crime.
Para desvendar o caso, a polícia precisou do apoio do núcleo de inteligência de Rondonópolis e de fazer uso técnicas de investigações avançadas, além de diversas perícias. Com a quebra de sigilo telefônico, por exemplo, foi possível comprovar que o acusado passou dois dias fazendo ligações com o aparelho celular de José Amadeu.
Claudiomiro é condenado da justiça pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte). Ele pegou 23 anos de prisão, mas há três meses estava em liberdade condicional. O acusado confessou o crime e foi indiciado por duplo homicídio qualificado e crime de ocultação de cadáver. Como já havia uma prisão temporária em seu nome o delegado responsável pelo caso pediu desta vez a prisão preventiva para que ele responda o processo preso.
O crime foi investigado pelos policiais da Divisão de Crimes Contra a Pessoa (DCCP), sob o comando do delegado Antonio Carlos de Araújo.

Primeira Hora

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