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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Vereadores fazem 14 audiências e pedem informações à Sanecap


A comissão especial da Câmara de Cuiabá, que acompanha a sindicância da Sanecap sobre a “Máfia da Seca”, vai realizar 14 audiências públicas para discutir o problema relativo à falta de água na Capital. Além disso, os vereadores já apresentaram um requerimento junto à Sanecap em que fazem 12 questionamentos. Conforme o presidente da comissão, Toninho de Souza (PDT), a ideia é conseguir o maior número de informações possíveis e descobrir porque algumas ingerências graves ocorrem na Companhia. “Queremos saber, por exemplo, porque o presidente do bairro Serra Dourada e alguns moradores do bairro Paraíso têm a chave utilizada para liberar a distribuição de água. Isso só pode ser feito por funcionários”, denuncia Toninho.

Ainda segundo ele, os parlamentares exigem explicações sobre os motivos de existir bairros onde normalmente não há falta de água, mas do dia para a noite o problema começou a ser registrado. O parlamentar citou como exemplo o Jardim Xangrila, Jardim Cuiabá e o bairro Terra Nova. “Por isso queremos saber quem é o responsável pelos manobristas e quem são eles. Depois vamos poder definir quais pessoas serão ouvidas”, pontuou o pedetista.

No último dia 30 ele denunciou a existência de uma suposta “máfia da seca”, que por meio da ajuda de servidores e até de um diretor da Sanecap, lesaria a população ao manipular o controle de distribuição de água, que hoje é manual. Desde então, a Sanecap instaurou uma comissão para investigar o caso. Nos bastidores, inclusive, corre a informação que o presidente da Companhia Carlos Roberto da Costa, o Nezinho deve deixar a companhia.

“Para mim não adianta apenas trocar o presidente, tem que tirar toda a diretoria para dar uma oxigenada”, defende Toninho. Neste caso sairiam os diretores Cilbene Cristina Santos Rocha de Oliveira (administrativa), Frederico Campos (financeiro), Álvaro Luiz Gonçalves (técnico), Dejair Souza Soares (comercial), além do gerente da Divisão Operacional Noé Rafael.

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