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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Eleições 99,9% definidas em MT; falta apenas um cargo



Passavam pouco mais das 23 horas quanto o Tribunal Regional Eleitoral concluiu a totalização dos votos. Dos 2.094.032 mil eleitores inscritos para votar, 57.328 votaram em branco, 114.306 preferiram ou erraram e anularam o voto e 1.483.505 votaram em alguém – o chamado voto válido. Silval Barbosa, do PMDB, se elegeu governador em primeiro turno, com uma margem apertada de votos: conseguiu 51,21% do total. Para o Senado, o ex-governador Blairo Maggi, do PR, passou dos 1 milhão de votos, e Pedro Taques, do PDT, “atropelou” Carlos Abicalil, do PT, e ficou com a segunda vaga, com pouco mais de 700 mil votos.

Mas a eleição ainda está indefinida em uma vaga: e a que está nas mãos de Saguas Moraes, do Partido dos Trabalhadores – sigla que corre o risco de acabar dando a maior marcha ré entre todas que disputaram o pleito. O parlamentar foi eleito como o quarto da coligação “Mato Grosso em Primeiro Lugar”, mas só vai poder respirar aliviado depois do julgamento do registro da candidatura do deputado federal Pedro Henry, do PP. Até lá, Saguas não terá muito o que comemorar.

Os votos dados da Pedro Henry, se computados, poderá alterar o cálculos das sobras. Henry deve acrescentar, aproximadamente, em torno de 70 a 80 mil votos a aliança que firmou com o PHS e outros nanicos. Em outras palavras, ainda haverá dias de alguma tensão.

Até aqui, estão eleitos para deputado federal Wellington Fagundes e Homero Pereira, do PP, Carlos Bezerra, do PMDB, Saguas Moraes, do PT, Júlio Campos, do Democratas, Nilson Leitão, do PSDB, Eliene Lima, do PP, e Valtenir Pereira, do PSB. A aliança “Mato Grosso em Primeiro Lugar” acabou fazendo – até aqui – metade das oito vagas. Sexta mais votada, a senadora Serys Slhessarenko ficou de fora pelo critério do coeficiente eleitoral. Caso Henry “volte” a disputa, o PT fica sem nenhum representante em nível de Brasília.

A decisão sobre o futuro de Pedro Henry está nos tribunais. O parlamentar foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa. No Tribunal Regional Eleitoral ele não obteve registro para concorrer, mas recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE): seus processos ainda não foram julgados e entram na lista de prioridade pelo fato de colocar a composição legislativa indefinida. Henry tem condenação coletiva por compra de votos.

Na Assembléia Legislativa, nenhuma grande novidade, com um índice bem baixo de renovação. Os eleitores confirmaram a volta de José Riva, do PP, como o mais votado. O parlamentar teve seu mandato cassado na Justiça Eleitoral por compra de votos. Ele ocupava a presidência do Legislativo. Outro que retorna ao Legislativo, após cassação do Judiciário por infidelidade partidária, é Walter Rabelo, do PP. Além desses dois, Romoaldo Júnior, do PMDB, que já foi várias vezes deputado, também regressa ao Legislativo de Mato Grosso.

As novidades desta vez são: Ezequiel Fonseca, do PP, Nilson José dos Santos, Tetê Bezerra, Dilmar Dal Bosco, e José Joaquim de Souza Filho, o Baiano, todos do PMDB, Luiz Marinho Botelho, do PTB, Zeca Viana, do PDT, e Luciane Bezerra, do PSB. Em verdade, Nilson Santos já atuou como deputado estadual na condição de suplente. Tetê Bezerra, que se proclamou de “cara nova na Assembléia” é esposa de Carlos Bezerra, eleito deputado federal, e já foi deputada federal também. Já Luiz Marinho foi vereador em Cuiabá por vários anos e chegou a ser presidente da Câmara Municipal.

24Horas News

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