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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Cabelo encontrado em carro de advogado é de Eiko


O delegado Márcio Pieroni confirmou ontem que os fios de cabelo encontrados no Renault do advogado Sebastião Carlos Araújo Prado, que estava em Rio Branco (AC) são da estudante Eiko Nayara Uemura, jogada do despenhadeiro do Portão do Inferno no dia 29 de abril do ano passado, aos 23 anos.

Era a prova que o delegado, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), precisava para confirmar os participantes do assassinato. Além do mandante, os policiais também já identificaram os dois executores.

Pieroni acredita que Eiko foi espancada dentro do carro e fora dele, antes de ser jogada de uma altura de 75 metros, no Portão do Inferno. O delegado acredita que ela tenha sido violentada sexualmente uma vez que foi encontrada somente de sutiã. O exame de conjunção carnal, no entanto, não foi solicitado.

"O laudo que veio de Belo Horizonte (MG) confirma 100% que os cabelos encontrados em dois locais do carro, no braço do banco direito e na trava do porta malas é dela (Eiko)", afirmou. Pieroni lembrou que o cabelo analisado é o que fica na trava do porta-malas no momento em que uma pessoa é colocada no compartimento do automóvel.

Pieroni não quis responder se vai pedir a prisão do advogado, mas garantiu que em 30 dias, pretende concluir o inquérito. Adiantou que precisa continuar as investigações, pois é necessário convergir os trabalhos e fazer todos os cruzamentos. "Por isso, a necessidade de mais um prazo de 30 dias". A partir daí, o delegado deverá pedir a prisão preventiva dos envolvidos.

O delegado lembrou que quando denunciou a manipulação do resultado do exame de DNA realizado em Maceió (AL), em janeiro deste ano, quando houve a troca de material genético, conseguiu um novo exame. A partir daí, o confronto foi realizado com material correto.

Conforme os policiais, na noite do crime, a estudante parou num posto de combustível na avenida Rubens de Mendonça, onde iria se encontrar com o amante, o advogado Sebastião Carlos. A partir daí, duas pessoas entraram no carro e, na manhã seguinte, ela apareceu morta.

"Ao parar no posto de combustível, ela (Eiko) fez a viagem para a morte. Tudo começou ali, no momento em que ela parou o carro", observou um policial.

Eiko foi encontrada morta no dia 29 de abril do ano passado, no despenhadeiro do Portão do Inferno, na rodovia para Chapada dos Guimarães. A princípio, o crime foi investigado como suicídio, mas um novo laudo de necropsia assinado pelo médico legista Jorge Caramuru comprovou que ela foi morta e, em seguida, jogada do penhasco.

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