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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Silval escolhe 4 coordenadores em Rondonópolis e grupo já isola Pátio


Em reunião nesta quarta (21) à noite em Rondonópolis, cidade-pólo do Sul do Estado, o governador Silval Barbosa definiu quatro coordenadores de sua campanha à reeleição no município e, numa ação estratégica com lideranças dos partidos do arco de alianças, a base governista anunciou que vai jogar pesado para isolar o prefeito Zé do Pátio, que, mesmo filiado ao PMDB, faz campanha ao Palácio Paiaguás para o tucano Wilson Santos. A reunião foi realizada na residência do presidente da Câmara Municipal, vereador Hélio Pichioni (PR). Entre os cabos eleitorais de Silval na região estão o ex-governador Blairo Maggi e o deputado federal que busca o sexto mandato Wellington Fagundes.

O encontrou motivou a presença dos candidatos majoritários, como o próprio Silval ao Paiaguás, e Maggi (PR) e Carlos Abicalil (PT) ao Senado, e também de alguns proporcionais, como os deputados federais Fagundes e Carlos Bezerra e os estaduais republicanos Jota Barreto e Sebastião Rezende. Depois de muita discussão, o grupo anunciou os vereadores Cido Silva (PP) e Milton Araújo, o Mutum (PR) como coordenadores da campanha pro-Silval, juntamente com o petista Mauro Campos e com o empresário Jairo Tadela, filiado ao PMDB.

Num dos momentos tensos do encontro, o presidente da legenda peemedebista no Estado, Carlos Bezerra, questionou o ex-governador Maggi sobre o fato do diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, não demonstrar empenho na campanha, dando margem ås especulações segundo as quais estaria mais voltado ao apoio ao nome de Mauro Mendes (PSB) ao governo. Considerado padrinho político de Pagot, Maggi observou que seu ex-secretário de Infraestrutura, Casa Civil e Educação está se dedicando mais ao cargo em Brasília e que, mesmo assim, vem petindo voto pela reeleição de Silval. Maggi tranquilizou o bloco, assegurando que Pagot está no mesmo barco do grupo situacionista.

Uma outra discussão que se prolongou foi sobre o posicionamento de Pátio, que não aceita apoiar o colega de partido para governador. O prefeito não foi å reunião. Desde o ano passado, ele se mostra rebelde. Tem se manifestado favorável ao nome da candidatura do ex-prefeito da Capital, sob argumento de que deve gratidão ao tucano por este tê-lo apoiado å sucessão municipal em Rondonópolis, em 2008, enquanto Silval estava em defesa da reeleição do então prefeito Adilton Sachetti (PR). Para contrapor o peemedebista e anular suas ações pró-Wilson na região, os líderes do PMDB, do PT, do PR e do PP combinaram algumas estratégias. Uma delas é de neutralizá-lo, através da Câmara Municipal, onde a maioria dos vereadores já fazem oposição ao prefeito. O grupo vai ignorar o prefeito, que já enfrenta desgaste político.

RD News

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