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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Serys chama Abicallil de 'traidor' e diz que espera ser eleita deputada federal

Inscrita para disputar uma vaga na Câmara Federal na prorrogação (não havia feito a inscrição no tempo normal como exigia o Tribunal Superior Eleitoral), a senadora Serys Shessarenko disse na manhã desta quarta-feira que está empolgada, preparada e disposta a dar a volta por cima conquistando uma cadeira em Brasília. Lembra que seu tapete foi puxado e teve a canela chutada por seu desafeto deputado federal Carlos Abicallil, que vai disputar o Senado pelo PT.

Serys só conseguiu o direito de ser candidata com a desistência do médico Alencar Farina de disputar a Câmara Federal. Ela não esconde que preferia ter sido avaliada pelo povo mato-grossense em uma relação ao Senado e assegura que só resolveu entrar na disputa devido ao grande número de cartas, e-mails, twitter, mensagens e apelos que recebeu após ter anunciado que estaria deixando a carreira política, pelo menso nesta eleição.

"Venceu o tempo de candidatura e não havia me inscrito. não tinha nenhum motivo para disputar a eleição para a Câmara Federal. Tinha tudo para ser candidata a reeleição. Puxaram meu tapete, chutaram a minha canela. Passou a data, não me inscrevi, era uma decisão minha. Mas depois muitas pessoas começaram a me prescionar para ser candidata a qualquer coisa. Só o PT, como instituição não se manisfestava. Foram cartas, abaixo assinado, pressão danada. Recebi uma carta do Araguaia que até chorei. Me senti que era egoista, que seria uma covardia ir embora quando o povo precisava de mim. Sempre me elegi sem dinheiro, com pouco dinheiro. Me senti culpada, foram cinco dias horríveis. Então mudei de ideiae estou na disputa", esclareceu.

Demonstrando ainda um sentimento de revolta com o presidente estadual de seu partido, o deputado fededal Carlos Abicallil, Serys disse que na campanha vai pedir voto para todo mundo da coligação, menos para ele. A senadora disse não ver problemas em subir no palanque do governador Silval Barbosa (PMDB) e fazer dobradinha com o ex-governador Blairo Maggi (PR). Mas assegura que não terá vínculo algum com seu desafeto, a quem chama de 'traidor'.

"Vou disputar uma vaga na Câmara Federal porque me pediram. "Estareu pedindo voto, subindo no palanque do Silval Barbosa, com Blairo Maggi. menos com quem a traiu (Carlos Abicallil). Só posso ir com as pessoas da aliança do meu partido. E vou pedir votos para Dilma", revela.

"Não estou deixando a disputa ao Senado, me tiraram do mandato. Estou cumprindo até 31 de dezembro meu cargo. Gostaria de ser avaliada pelo povo de Mato Grosso sobre este mandato. Não por alguém do meu partido que chegou e disse sou proprietário do partido, você está fora, pois agora eu é que sou o candidato. Isso é ruim", concluiu.

Durante sua participação no programa "Cidade Independente", capitaneado por Edivaldo Ribeiro na rádio Cidade, um ouvinte pediu para que a senadora avaliasse o trabalho de outro de seus desafetos, o ex-secretário de Educação e deputado estadual Ságuas Moraes, candidato a uma vaga na Câmara Federal. E não titubeou em mostrar que a Educação em Mato Grosso está péssima, na UTI e mostrar soluções como fez quando foi titular da pasta na gestão do ex-governador Carlos Bezerra (PMDB). "Eu não preciso avaliar é só ver o resultado do Enem que mostra que Mato Grosso tem o terceiro pior resultado nacional. Isso é a avaliação do trabalho dele. Sei da minha quando fui secretária. Mato Grosso pagava o terceiro maior salário do Brasil aos profissionais da Educação. Realizamos eleição para diretor, o Conselho Deliberativo das Escolas", disse, lembrando que é preciso valorizar o professor para começar a mudar a rotina de notas baixas nas avaliações nacionais. "Para melhorar qualidade de ensino é preciso ter pessoal bem remunerado, bem preparado", explicou.


24Horas News

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