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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Justiça nega pedido de prisão de suspeito de matar Eiko


O juiz Eduardo Calmon, em substituição na Primeira Vara de Chapada dos Guimarães (60 km ao Norte de Cuiabá), negou o pedido de prisão temporária do advogado Sebastião Carlos Araújo do Prado e de mais três suspeitos de estarem envolvido no assassinado da estudante Eiko Uemura. O pedido foi feito pelo delegado Márcio Pieroni, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), a jovem foi espancada, torturada e, na sequência, brutalmente assassinada. Depois, foi jogada no Portão do Inferno, a 40 km de Cuiabá, na região do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. O corpo de Eiko foi encontrado no dia 29 de abril de 2009.

Em sua decisão, Calmon alegou que, no inquérito, não havia elementos contundentes para que prisão fosse decretada, uma vez que a mesma deverá ser deferida quando hár sérios indícios da autoria do crime ou quando o suspeito atrapalha as investigações.

O inquérito vem sendo investigado por Pieroni há mais de um ano e deverá ser relatado nos próximos dias. Procurado pela reportagem, o delegado afirmou desconhecer que a prisão foi negada e preferiu não falar sobre o assunto.

Outro lado

Ao MidiaNews, o advogado de defesa de Sebastião Carlos, Ulisses Rabaneda, confirmou que informação e disse que não poderia dar mais detalhes, em função de o processo estar sob segredo de Justiça.

Entenda o caso

No início das investigações, a Polícia Civil acreditava em suicídio, mas, após exumação do corpo da jovem, que morreu aos 23 anos, ficou comprovado, por meio de perícias e laudos técnicos, que ela foi espancada, torturada e, na sequência, assassinada. Depois, foi jogada no Portão do Inferno

Eiko foi assassinada pouco tempo depois de ser denunciada como "laranja" no suposto esquema criminoso no ramo de hortifrutigranjeiros, que seria liderado pelo tio, Júlio Uemura.

Ele foi preso durante a "Operação Gafanhoto", coordenada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado, em março do ano passado. A denúncia aconteceu no começo de abril de 2009.

Eiko Uemura era dona da empresa Eikon Atacado de Alimentos, que, segundo o Gaeco, seria utilizada pela Organização Uemura para realizar os crimes. O grupo seria especializado em aplicar golpes financeiros no comércio de Cuiabá e de várias cidades de Mato Grosso.

Midia News

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