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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Mendes é mais rico que Iris; Pivetta bate Afif e Maggi derruba Quércia

Mais um título para Mato Grosso: o de Estado com os candidatos a cargos eletivos mais ricos do Brasil, de acordo com dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o patrimônio daqueles que pediram registro para disputar as eleições deste ano. Mauro Mendes, do PSB, candidato a governador; Otaviano Pivetta, do PDT, candidato a vice; e Blairo Maggi, que disputa uma das vagas ao Senado Federal, lideram o “ranking” das fortunas. Há, porém, uma observação: a desconfiança de que muitos pretendentes a cargos eletivos, alguns muito famosos, estejam sonegando informações para a Justiça Eleitoral e, consequentemente, ao fisco.

Se os dados forem realmente verdadeiros, Mendes é o candidato a governador mais rico entre todos que pretendem cargo semelhante. Ele supera em muito o ex-governador Iris Resende, de Goiás, que tenta um novo mandato. Iris é um dos políticos brasileiros com mais tempo de Poder Executivo no Brasil. Mendes declarou ter R$ 57,7 milhões em patrimônio. Já Resende, R$ 14,6 milhões em patrimônio, mesmo nível de Teotônio Vilela, de Alagoas, que tenta também voltar a ser governador do Estado.

Otaviano Pivetta, por sua vez, afirma ter um patrimônio líquido de R$ 132,6 milhões – já descontada a imensa dívida que alega ter e que não havia sido descontada na declaração inicial. Frente a essa fortuna, o empresário Afif Domingos, do DEM, de São Paulo, com R$ 42,6 milhões. Ou seja: Pivetta, que atua no ramo de agronegócio, é três vezes mais rico que Afif, empresário paulista – e que já foi candidato a presidente da República.

De Blairo Maggi, do PR, não tem muito o que se falar. São R$ 152,4 milhões de patrimônio declarado. Esse valor é praticamente a soma de outros dois pesos pesados que disputam a eleição deste ano: Orestes Quércia (PMDB-SP), com patrimônio de R$ 117,4 milhões; e, Tasso Jereissati (PSDB-CE), com R$ 63,5 milhões.

A divulgação do patrimônio dos candidatos na internet é regra desde 2006 e vale para quem pretende se candidatar a qualquer cargo público. As declarações podem ser acessadas por qualquer pessoa no site do TSE. A Justiça Eleitoral não confere as informações com outros dados, como a declaração de Imposto de Renda do candidato, por exemplo. No entanto, se houver suspeita de omissão ou outra irregularidade, o patrimônio pode ser questionado por um adversário, partido, coligação ou pelo Ministério Público Eleitoral.

24Horas News

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