Pacientes acomodados em cadeiras de fio, em bancos e até mesmo no chão. A imagem do Pronto Socorro de Cuiabá não muda. Há anos é assim! E parece que fica pior a cada intervenção. Com o caos estabelecido em Várzea Grande, o quadro se transformou e faz lembrar um "campo de concentração". Hoje, 90% dos pacientes no PSMC é oriundo de várias cidades do interior de Mato Grosso.
Vereadores de Cuiabá prometem agir. Toninho de Souza, do PDT, e Everton Pop, do PP, anunciaram que vão solicitar uma maior participação do Governo do Estado para solucionar o problema de superlotação no Pronto Socorro de Cuiabá, prejudicado com o fechamento do Pronto Socorro de Várzea Grande. O próprio secretário de Saúde, Pedro Henry, já prometeu convênios para ampliar as verbas para a unidade em Cuiabá.
"Se não bastasse os problemas nossos, os de Cuiabá, há também de outros municípios e para complicar, Várzea Grande está sem Pronto Socorro. Queremos que o Estado dê uma parcela de maior de contribuição. Iremos pedir para o secretário Pedro Henry dobrar a verba à saúde da capital. Os R$ 3 milhões já não são suficientes para cobrir toda a demanda", disse Toninho, ressaltando que a ida dos parlamentares à Secretaria Estadual de Saúde deve ocorrer esta semana, mas sem uma data definida.
Outra proposta a ser apresenta pela comissão a Pedro Henry será a abertura dos hospitais adquiridos pelo Governo do Estado há alguns anos. Entre as unidades compradas e estão fechadas estão ao antigo hospital Modelo, São Tomé e das Clínicas.
Líder do prefeito na Câmara Municipal, o vereador Éverton Pop, reconheceu o caos na saúde pública de Cuiabá. Para ele, a capital é prejudicada em não atender a demanda interna por conta de pessoas que vêm do interior do Estado, bancadas por políticos, em busca de melhor tratamento de saúde.
"Não atendemos só a população de Cuiabá, mas de todo o Estado de Mato Grosso. Mais do que justo o Governo do Estado destinar mais dinheiro para Cuiabá. A saúde da capital pertence também ao Estado", ressaltou.
24Horas News
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