A delegada adjunta da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), Silvia Pauluzzi, desconsiderou nesta segunda-feira a participação de policiais da Rotam (Ronda Ostensiva Tático Metropolitano) em ocorrido que originou a morte do servente de pedreiro José Ailton de Souza (21), no último sábado (14).
De acordo com a responsável pelo caso, a causa da morte só poderá ser identificada após a divulgação de laudo pericial do laboratório forense do Estado. Silvia disse ainda que trabalha com a hipótese de overdose da vítima, uma vez que família teria confirmado que José Ailton era usuário de drogas.
Fato que, segundo ela, coloca em dúvidas denúncias de que o pedreiro teria sido envenenado. Em boletim de ocorrência registrado na DHPP, testemunhas informam terem visto policiais obrigarem a vítima a engolir uma porção de entorpecente que estaria em posse dele.
O resultado de exame de necropsia feito em José Ailton mostra a presença de substância branca não identificada no estômago da vítima, além de um sinal de picada de agulha em um dos braços, o que levou a delegada a considerar o uso de drogas.
Folha do Estado
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