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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Um veículo para cada duas pessoas


Os gargalos do trânsito enfrentados por Cuiabá são cada dia maiores e mais complicados, fato esse confirmado pelo secretário de Trânsito e Transportes de Cuiabá, Edivá Alves, durante sua participação no programa Cidade Independente da Rádio Cidade (94,3), desta terrça-feira (10), onde ele afirmou que os problemas viários de Cuiabá, precisariam de pelo menos R$ 2 bilhões para serem resolvidos, e que, além da mudança no comportamento no trânsito, seria preciso uma atitude radical para mudar a atual situação, visto que, o que é feito atualmente, subentende-se como medidadas paleativas, e mesmo com advento da Copa, Alves afirma que haverá, ou será, para o trânsito da cidade apenas um 'refresco'.

Hoje, segundo ele, a cidade tem um veículo para cada duas pessoas, e recebe cerca 270 mil novos veículos por mês, o que já reflete, de forma drástica, no trânsito anteriomente tranquilo da capital de Mato Grosso, e que hoje, dependendo do horário, não é possível trafegar praticamente, visto que avenidas como a perimetral já não suportam mais o fluxo de de veículos e muitas vezes já não é a melhor opção para quem está com pressa.

Como forma de tentar resolver parte da situação e até por conta da Copa, na última semana foi definido pela Agecopa, juntamente com as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, que a cidade receberá o Bus Rapid Transit (BRT), que é um novo sistema de transporte coletivo, saindo do Aeroporto e indo até o bairro CPA.

"Das 12 cidades que irão sediar a Copa do Mundo, 10 vão aderir ao BRT, que acabou sobrepondo as outras possibilidades por conta do preço, e o valor das passagens será similar ao atual praticado pelos ônibus" diz Alves.

Sobre a outra possibilidade antes discutida, o Veículo leve sobre trilhos (VLT), Edivá afirma que, acabou não sendo viável, entre outros fatores, pelo fato de as empresas entranegiras exigirem um subsídio para a aplicação, onde o governo se encarrega de pagar metade do valor da passagem, como ocorre em países europeus.

Folha do Estado

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