Propaganda inicia com candidatos à Presidência e à Câmara Federal

O horário eleitoral começa nesta terça (17), mas os candidatos a governador farão estréia no rádio e na TV na quarta. Às terças, quintas e sextas são reservadas aos concorrentes às vagas de deputado federal e de presidente da República. Já os que disputam para governador, deputado estadual e senador o espaço no horário gratuito é às segundas, quartas e sextas. A propaganda se estende pelos próximos 45 dias, ou seja, até 30 de setembro. Os concorrentes a cargos eletivos, principalmente os majoritários, vão usar estratégias televisivas para, de um lado manterem as intenções de voto firmes já conquistadas no coração e na mente de cada eleitor e, de outro, buscar convencer de suas qualidades o universo de indecisos e simpatizantes do adversário que ainda considera vulnerável para mudar de lado.

Tempo na TV dos candidatos a governador
Silval Barbosa (PMDB) – 7min43s
Wilson Santos (PSDB) – 5min11s
Mauro Mendes (PSB) – 3min30s
Marcos Magno (PSOL) – 1min36s

O governador e candidato à reeleição Silval Barbosa conta com maior tempo de TV: 7min43s. Tem no seu palanque 11 partidos (PMDB, PP, PR, PT, PRB, PTN, PSC, PHS, PTC, PRP e PC do B). O segundo maior espaço é destinado ao tucano Wilson Santos, com 5min11s. O ex-prefeito de Cuiabá construiu uma coligação com oito partidos (PSDB, DEM, PTB, PSL, PMN, PTdoB, PSDC e PRTB). O empresário Mauro Mendes (PSB) fica com 3min30s. É candidato com a força de quatro agremiações: PSB, PDT, PPS e PV. O candidato do PSOL Marcos Magno tem 1min36s.

Será uma batalha voto a voto. Eles têm sete semanas, com três programas semanais, exibidos duas vezes por dia. Vão ser guiados pelos marqueteiros que, se aplicarem o que se chama de truque de dose industrial, os candidatos a governador, a senador e à Presidência da República podem se tornar artificiais. Aí, o rótulo passará a valer mais do que o conteúdo do produto, o que seria enganação para com o eleitor.

A partir desta terça, com abertura do horário eleitoral, começa a última etapa dos embates entre os candidatos. Cabe ao eleitor somar, diminuir, multiplicar, dividir e concluir para poder fazer uma boa escolha, afinal, decidirá quem será o representante da sociedade na condução do destino do Estado e do país pelos próximos quatros e, no caso do Senado, até 2018.

RD News